Médicos da Atenção Primária à Saúde decidem dar continuidade a movimento reivindicatório
Os médicos da Atenção Primária à Saúde (APS) da cidade do Rio de Janeiro realizaram uma paralisação de 4 a 6 de agosto, com o objetivo de reivindicar melhorias fundamentais para a valorização da categoria e para a qualidade da assistência prestada à população. Estão entre as principais pautas: questões salariais e de condições de trabalho.
Após três dias de paralisação, o grupo promoveu uma assembleia nessa quarta-feira, 6 de agosto, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores em Combate às Endemias e Saúde Preventiva no Estado do Rio de Janeiro (SintSaúdeRJ), situado na Praça Floriano, no Centro do Rio de Janeiro. Dentre as deliberações, estão: atuar pela realização de audiência pública sobre o assunto na Câmara Municipal do Rio de Janeiro e fazer nova paralisação programada para os dias 1º, 2 e 3 de setembro, com 30% de profissionais trabalhando e 70% em greve.
O CREMERJ reforça que o diálogo com os gestores públicos é essencial e que os médicos devem ser valorizados e respeitados em suas condições de trabalho. A luta da categoria é legítima e reflete diretamente no cuidado e na segurança assistencial oferecidos à população.