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Novembro Roxo: SAMU-RJ completa dois anos no transporte de crianças e bebês prematuros

O serviço neonatal e pediátrico do SAMU-RJ completou dois anos, com duas linhas de cuidado, a aérea e a terrestre. Além do constante treinamento da equipe, a modalidade representa um marco significativo na assistência à saúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ). Hoje, o SAMU-RJ conta com helicópteros e ambulâncias avançadas, com equipes 100% dedicadas ao transporte dos pequenos pacientes pelo Estado do Rio de Janeiro. Somente em 2025, foram realizados 2.709 transportes neonatal e pediátrico.

De acordo com a coordenadora-geral do SAMU-RJ, coronel Barbara Alcantara, a expertise dos profissionais é crucial em momentos de emergência.

“Cada transporte é uma travessia delicada, onde a técnica e a sensibilidade estão juntas. É preciso acolher o recém-nascido e também a sua família, por isso, o nosso atendimento é diferenciado. Trabalhamos todos os dias para dar mais dignidade às nossas crianças”, afirmou a coordenadora.

A equipe TIH conta com 3 ambulâncias avançadas, que têm como base o Hospital Estadual da Mãe (HMãe), em Mesquita, o Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, ambos na Baixada Fluminense, e a UPA pediátrica Ilha do Governador.

Parceria com a SOAer

Já a parceria com a Superintendência de Operações Aéreas (SOAer) firmada em 2021 possibilitou o transporte de mais de 584 pequenos pacientes, a maioria recém-nascidos prematuros extremos, que teriam baixas chances de sobrevivência se não fosse pela rapidez da aeronave e da equipe de socorristas do SAMU-RJ, ambos gerenciados pela SES-RJ. Em apenas 70 minutos de voo é possível chegar à Itaperuna, no Norte Fluminense, a partir da capital.

O aumento no transporte neonatal foi reforçado após a entrada em operação da aeronave Saúde 02, que complementa a frota da SOAer, que já opera com excelência o modelo biturbina AS355NP Esquilo (Saúde 01). Configurado para missões aeromédicas, o Saúde 02 é um modelo H130, que permite uma resposta rápida e eficiente em situações de emergência, com a assistência inter-hospitalar voltada aos pacientes neonatal, além do transporte de insumos, órgãos e tecidos humanos.

Hoje, o serviço aéreo conta com três incubadoras BabyPods, que são UTIs neonatais móveis, e possuem monitor de transporte, ventilador mecânico e bomba infusora. Esses equipamentos possibilitam a monitoração contínua dos bebês, com controle da respiração e infusão controlada e segura dos medicamentos durante o voo.

A adoção do equipamento representa um avanço crucial para o transporte de recém-nascidos em situações de emergência. Com um design ultraleve, o dispositivo não só reduz drasticamente o peso a bordo, permitindo a utilização de mais 100 kg de combustível, além de otimizar o espaço dentro do helicóptero.

Nas missões de transporte inter-hospitalar, a equipe aeromédica do SAMU-RJ, composta por um médico e um enfermeiro, acompanha os pequenos pacientes na aeronave junto aos pilotos, garantindo cuidados especializados de muitos bebês e crianças em estado crítico.

O Novembro Roxo é o mês dedicado à conscientização sobre a prematuridade.

Fonte: SES-RJ