HEAT é referência nas cirurgias de pelve e acetábulo em todo o estado do Rio de Janeiro
O Hospital Estadual Alberto Torres (HEAT), em São Gonçalo, é referência no estado do Rio de Janeiro para o tratamento de fraturas da pelve (bacia) e do acetábulo (cavidade na bacia que recebe a cabeça do fêmur), comuns em vítimas de acidentes de moto, de automóveis ou de atropelamentos. Em dois anos, a unidade realizou 184 cirurgias em pacientes acidentados. As fraturas do acetábulo atingem a região articular do quadril. Já a fratura da pelve atinge os ossos da bacia e o sacro.
“Infelizmente, essas fraturas de alta complexidade vêm crescendo, tendo como causa principal os acidentes de moto, que estão em primeiro lugar no ranking de atendimento no Hospital Alberto Torres. Somente no ano passado, o Centro de Trauma do HEAT recebeu 3.688 pacientes vítimas deste tipo de acidente”, afirma o médico ortopedista Marco Vinicius Dias, um dos especialistas neste tipo de cirurgia.
As cirurgias de acetábulo e pelve no HEAT também são realizadas pelos médicos Flávio Goldsztanj, Márcio Liu e Marcus Correa. A equipe avalia, discute e opera todos os casos. Os médicos ainda mantêm um constante aperfeiçoamento no tema, uma vez que no estado do Rio de Janeiro são poucos os profissionais aptos a realizar este tipo de procedimento.
“Com toda a estrutura oferecida pelo hospital, temos a possibilidade de oferecer o que há de melhor no tratamento das fraturas de pelve e acetábulo. Além disso, contamos com anestesistas altamente capacitados, que nos garantem total segurança durante o procedimento. A equipe de enfermagem também é extremamente qualificada. Diante de tudo isso, conseguimos minimizar as complicações e sequelas inerentes a essas graves e complexas lesões”, detalha o coordenador de ortopedia do HEAT, Marcos Correa.
O serviço de tratamento de fraturas de pelve e acetábulo do hospital, unidade administrada pelo Ideas em parceria com o Governo do Estado, vem garantindo um tratamento e atendimento rápido, eficaz e humanizado a pacientes traumatizados e politraumatizados no estado. Após o procedimento, o paciente continua sendo avaliado no ambulatório pós-cirúrgico.
Os pacientes chegam à unidade trazidos pelo Corpo de Bombeiros, SAMU e transferidos de outras unidades por meio do Sistema Estadual de Regulação (SER). As cirurgias são realizadas de acordo com a demanda e o quadro clínico do paciente. Esses procedimentos estão entre os mais complexos dentro da ortopedia e requerem qualificação e treinamento especializado.
FONTE: SES RJ